Zé Tapera e Chiquinho Zé Tapera e Chiquinho - Passagem da Vida (Velho Pai)

O meu pai sempre me conta
De quando era sortero
Das proeza que fazia
Por esse Brasil intêro

Mas sempre fazendo o bem
E nunca foi desordêro
E cumpriu dentro da lei
De dever de um brasilêro

Hoje ele está veinho
Não pode mais trabaiá
Brincando com seus netinho
Passa o tempo a recordá

Às vez conta arguma história
Pra tristeza disfarçá
Conta coisas do passado
E depois pega a chorá

Todos fazem pouco causo
Quando vê aquele veínho
Mas ele foi respeitado
No seu tempo de mocinho

Sua vida foi uma estrada
Cheia de ramos de espinho
Com todo o seu sacrifício
Chegou no fim do caminho

Bem diz aquele ditado
Quem espera sempre arcança
Meu pai sempre trabaiô
Desde o tempo de criança

Ele teve muita sorte
E gozou sua infância
Seu nome ficou na história
E o passado por lembrança